terça-feira, 24 de maio de 2011

O não-poeta

Se tudo aquilo que me inspira
provem da melancolia
Se tudo aquilo que me despertar
carrega consigo tristeza
Não quero ser poeta
Faço escolha pela felicidade
Não quero morrer de amor
Quero simplesmente amar
Não sofrer incontável dor
Renego a condição de poeta
porque o amor não finda
em versos!
O que eu quero não é subjetivo
é objetivo, é vivo
não vivo em função da utopia
mas de transformá-la em vida
palpável a todos os seres
que se permitem acreditar
Que basta querer
que tudo pode mudar!

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