domingo, 29 de maio de 2011

PIPA – Picadeiro da Palavra.


A quebra dos paradigmas, das hierarquias, da dicotomia público/espectador. A carnavalização que Roberto DaMatta sugere, ou ainda a teoria de Bakhtin na prática, “o povo representando a si mesmo”, como no carnaval da idade média. Mas é tudo muito (pós) moderno, microfones, pedaleiras, macintosh’s, livros espalhados pelos colchões, que por sua vez ficam espalhados pelo palco do circo. A inversão do conceito, a plateia divide o palco com o artista, que por vezes vira plateia. Ou melhor, a plateia não existe, todos são artistas, todos no mesmo plano. Poesia, música, dança, interpretação, performance, intervenção, etc. o direito de ir e (se) ver e fazer. A produção instantânea, sem ensaio, roteiro ou direção. A realização das possibilidades, o estudo das linguagens artísticas, a livre expressão da vontade, a poesia que, literalmente, sai do chão. Só vendo para entender. O diálogo entre uma expressão e outra e todas. A tecnologia, o pós-estruturalismo (na ausência de identidade, todo mundo é – pode ser- tudo) a complexidade que só existe pela simplicidade com que a arte é encarada.


"todo mundo é,
todo mundo pode ser".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Poema Mentiroso

neste verso eu testo meus conceitos
testo a verdade que julgo existir

mostro o sentimento que insisto em esconder

fecho os olhos e finjo ouvir

o que o tempo me instiga a sentir
um arrepio de quando minha mentira se apresenta
em versos que nunca viram sentido.
Sentimento? Bah!

[ Sem título ]

Maria juntou meus trapos
Jogou aos ventos,
Hora de partir,
“Não voltes mais”.
Pobre Maria…
Embora o corpo presente
Todo o meu resto,
Sem despedir
Lhe abandonara tempos atrás.


          [ Jorge Wagner ]

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fase Nova

Quero saber quando estarei preparado...
Preparado para sentir a brisa suave de uma manhã ensolarada,
De poder sorrir sem preocupações.
Olhar uma pétala de flor molhada pelo orvalho da noite fria.
Não pensar em conta bancária,
Dívidas,
SERASA; SPC.
Viajar sem medo pelo submundo do meu inconsciente,
Abraçando cada ser que me apareça.
Seguir meu caminho deixando de lado a cotação do dólar ou do euro.
Viver sem regrinhas de certo e errado.
Em quanto está a taxa de juros????????
Loucamente transviar meu caminho,
Minha vida,
Meu destino.
Por que penso????????
Qual é o fundamento do pensamento????????
Quero cultivar uma estrela dentro do peito,
Regada a beijos.
Viver só.
Foice e martelo guiando um redemoinho de sensações.
Loucura total... Baby!!!!!!!!!
Fazer de cada dia um carnaval.
Cantarolar hinos de ongs fundamentalistas.
Salvar as baleias do pacífico,
Matar o tamanduá bandeira no pantanal,
Contrariar os índios patachos.
Viver...
Viver sem rumo numa noite escura de festa.
Por que você faz isso????????
Qual é a cara de DEUS, heim??????????????
Amor??????????
Por que???????????
Sensibilidade é não perguntar,
Não seguir padrões.
Será que meu fim está perto?
Foda-se...
Está tudo bem.
Borboletas colorirão o céu e o mal se esfumaçará.

(Felipe Coelho)

terça-feira, 24 de maio de 2011

O não-poeta

Se tudo aquilo que me inspira
provem da melancolia
Se tudo aquilo que me despertar
carrega consigo tristeza
Não quero ser poeta
Faço escolha pela felicidade
Não quero morrer de amor
Quero simplesmente amar
Não sofrer incontável dor
Renego a condição de poeta
porque o amor não finda
em versos!
O que eu quero não é subjetivo
é objetivo, é vivo
não vivo em função da utopia
mas de transformá-la em vida
palpável a todos os seres
que se permitem acreditar
Que basta querer
que tudo pode mudar!




Quer pouco: terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.

domingo, 22 de maio de 2011

que comecem os trabalhos.

A partir de agora o blog começa pra valer.

Nosso maior objetivo é utilizar o Blog como um registro de textos (poesia, prosa, conto, etc) de novos autores ou de autores renomados. Não faremos distinções.

Então, se você escreve, ou conhece alguém que escreva, mande o texto, com uma biografia resumida, de no máximo 4 linhas, para o e-mail poesia.doc@gmail.com que publicaremos aqui no blog.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

O projeto

POESIA.doc! tem como objetivo ser um ponto de encontro das manifestações artísticas, priorizando a poesia e   o audiovisual, mas não excluindo a possibilidade de agregar outras linguagens.

O primeiro encontro  acontecerá no dia 21 de Julho de 2011, na Biblioteca Municipal Rui Barbosa, na cidade de Nilópolis, RJ. 

A partir daí os encontros serão regulares.




POESIA.doc!
Produção Executiva:
Daniel Barros.
Diogo Caldas.

Supervisão geral:
Ana Luisa Lima.

poesia.doc@gmail.com

sábado, 14 de maio de 2011

Poesia.doc!

Poesia: sf (gr poíesis+ia1) 1 Arte de escrever em verso. 2 Conjunto das obras em verso escritas numa língua. 3 Cada um dos gêneros poéticos. 4 Composição poética pouco extensa; pequeno poema. 5 Qualidades que caracterizam os bons versos. 6 Caráter do que desperta o sentimento do belo; inspiração.