segunda-feira, 6 de junho de 2011

Matéria invisível

Sob o manto suave da aurora despertamos e nos elevamos
Flutuamos sob a miragem concreta desse mundo pagão
Ávidos da coragem covarde de acordar
Sonolentos precoces do aviso dos cavaleiros do Apocalipse
Sujeitos a introspecção mais absurda da obviedade
Moléculas minúsculas da imensidão negra do universo
Clamando, implorando cada essência milagrosa de vida
Repletos de indecências inocentes
Sobressaltados pela perplexidade da matéria invisível que nos abraça.


Gabriel Mendes

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